A pandemia fez muitas famílias despertarem para a urgência de adotar maneiras mais sustentáveis para viver. Ouvimos especialistas e quem já é adepto de boas práticas nesse sentido, e reunimos algumas dicas que podem ajudar você nessa empreitada também.
Não há indícios de que o planeta Terra vai deixar de existir tão cedo, mas vivemos um momento crucial para nossa existência como espécie. O ritmo e a forma como exploramos o planeta criou condições que colocam em risco nossa sobrevivência – a pandemia do novo coronavírus está aí como prova. Temos pouco tempo (até 2030, segundo critérios das Nações Unidas), mas ainda é possível controlar o impacto que causamos e reverter os processos de destruição: o aquecimento global é o mais grave deles.
“Nunca é tarde para despertar”, disse à CRESCER o ambientalista brasileiro Ailton Krenak, autor de A vida não útil (Companhia das Letras). “Mas precisamos entender que não existe “lá fora” em nosso maravilhoso planeta, que deveria ser percebido como um jardim. Se você está num jardim e joga uma tampinha de garrafa ali, ela vai ficar dentro do planeta e não vai para fora. Como mães e pais da futura geração, nosso papel é ainda maior: permitir que floresça nas crianças o senso de comunidade, a ideia de que faremos parte de um coletivo formado não só por pessoas, mas por outras espécies de animais e vegetais. “Cabe a nós incutir em nossos filhos e filhas, desde cedo, hábitos ambientalmente responsáveis”, diz Flavio Bassi, vice-presidente para a América Latina da Ashoka, uma organização civil global bque fomenta o empreendedorismo social. A entidade promove ações de sustentabilidade em 300 escolas privadas e públicas espalhadas pelo mundo, sendo 21 delas no Brasil.
Se a covid-19 mostrou o quanto estamos vulneráveis em relação à saúde – física e mental -, à economia e aos afetos, por outro lado, fez brotar em muita gente a vontade e a necessidade de agir de maneira mais ambientalmente consciente. Mostrou, também, que mudanças no ritmo de consumo têm efeito, sim. Em 2020, com a desaceleração da economia e a diminuição no deslocamento devido às medidas de isolamento, as emissões de gases de efeito estufa caíram cerca de 20% no mundo, segundo levantamento feito pela Nasa. E podem diminuir ainda mais, sem que, para isso, seja preciso vivermos confinados. O inevitável, porém, é rever alguns hábitos.
Talvez você se pergunte como a sua pequena família pode fazer a diferença em um mundo com 7 bilhões de pessoas. Bill Gates, em seu recém-lançado livro Como evitar um desastre climático – as soluções que temos e as inovações necessárias (Companhia das Letras), dá a resposta: “É fácil nos sentirmos impotentes diante de um problema tão grande quanto as mudanças climáticas. Mas algumas coisas estão ao nosso alcance. E não é necessário ser político ou filantropo para fazer a diferença. Você tem influência como cidadão, consumidor e trabalhador”.
Ele nos lembra de que, quando paramos de consumir algo, adotamos atitudes mais responsáveis e influenciamos mais pessoas a fazer isso, logo esse recado chega aos fabricantes ou ao poder público. E nem precisa virar youtuber ou instagrammer. “Dá para começar organizando a coleta de lixo do seu condomínio, por exemplo”, diz a empresária Luanda Oliveira, 39 anos, mãe do Leonar, 3 anos, de Belo Horizonte (MG). “Além disso, pais e mães são os principais influenciadores da próxima geração. E sabemos que o contrário também é verdadeiro, pois estudos internacionais, como um relatório publicado pela Universidade do Oregon (EUA), apontam que as crianças, uma vez conscientizadas na escola, levam as informações para a família. Essa pesquisa mostrou que, quando os pequenos aprendem a importância de economizar energia elétrica, começam a mudar os hábitos em casa e são seguidos pelos pais. Claro que você não vai frear o aquecimento global deixando de usar determinado produto, mas, se o consumo desse item cair, a indústria rapidamente perceberá e tentará encontrar uma solução para reconquistar seus consumidores. Uma alternativa mais sustentável e acessível, talvez.
Agir de uma forma menos agressiva ao meio ambiente fica mais fácil se olharmos para nosso comportamento de maneira diferente e desconstruirmos algumas crenças. Os principais bens de consumo-eletrônicos, eletrodomésticos, carros, roupas, móveis e até imóveis – não quebram ou ficam obsoletos rapidamente por uma questão técnica. A culpa é da “obsolescência programada”.
O nome é difícil, mas a ideia é fácil de compreender. “Sabe aquele liquidificador que você comprou há seis meses, mas o copo quebrou e, agora, não dá para arrumar porque não tem peça para trocar ou um novo custa quase a mesma coisa? É isso”, explica a designer e pesquisadora Lia Assumpção, 43 anos, de São Paulo, que é autora de uma dissertação de mestrado sobre o tema.
Segundo ela, nem sempre foi assim. O liquidificador, a máquina de costura ou o rádio a pilha da sua avó duravam anos. Talvez você até tenha herdado um deles. “Construir objetos para que durem pouco é uma estratégia de mercado que surgiu nos Estados Unidos nos anos 1920”, diz. Nessa época, havia um grande potencial produtivo, mas pouca demanda, porque as coisas não quebravam e os consumidores viam valor nisso. “A indústria, então, passou a desenvolver produtos mais frágeis e a lançar modelos novos com frequência.”
Como consequência, as pessoas começaram a comprar não só porque precisam, mas porque aquele produto tem um design diferente, mais moderno. Criou-se, assim, outra lógica de consumo. E ela foi sendo reforçada ao longo do tempo até chegarmos à situação atual, em que coleções de moda se renovam completamente a cada trimestre, e pessoas passam horas em filas só para comprar um celular de cor diferente ou com uma câmera discretamente mais evoluída.
“Além de adotar práticas sustentáveis na alimentação, higiene e outros hábitos da família, é importante olharmos para a formação das crianças para que elas percebam, desde cedo, que fazem parte de um todo. E isso pode começar na escolha dos brinquedos e brincadeiras. Dou para minha filha tanto massinhas industrializadas quanto argila. Ela mesma já percebeu que a natural recupera a consistência quando volta a ser umedecida, que faz parte da natureza. Também costumamos usar objetos da casa como brinquedos. Em vez de comprar um escorregador de plástico ou mesmo de madeira, usamos um colchão. Além de econômica, a prática é muito lúdica e mostra a versatilidade dos objetos. Ah, e damos muita importância para a contação de histórias. A literatura, afinal, é fundamental para o desenvolvimento da empatia.”
FLAVIO BASSI, 38 anos vice-presidente da Ashoka, pai da Stella, 3 anos, São Paulo (SP)
Diante de uma provocação para que, ao saber de tudo isso, repense seus hábitos, você pode até se apegar ao argumento de que tem o direito de gostar de algo novo. Ou ainda que a vida está corrida demais para gastar tempo procurando uma assistência para o seu fogão quebrado. Mas talvez o preço a pagar por essas escolhas seja alto demais. “Se o futuro da humanidade for decidido na sua ausência porque você está ocupado demais alimentando os seus filhos – você e eles não estarão eximidos das consequências. Isso é muito injusto, mas quem disse que a história é justa?”, afirma o historiador israelense Yuval Noah Harari e um dos maiores pensadores do nosso tempo em seu livro 21 lições para o século 21 (Companhia das Letras).
E sabe por que o foco das mudanças está no consumo? Porque, por trás de tudo aquilo que usamos para sobreviver, há uma cadeia que depende de água e energia (entre elas, as de maior impacto, como a elétrica e a queima de combustíveis fósseis), lança toneladas de gases de efeito estufa na atmosfera e gera montanhas de resíduos para o ambiente.
A água merece atenção especial. Sem ela, afinal, não há forma de vida possível. E tendemos à sensação de que, por ser um recurso natural e renovável, sempre estará disponível. Só que não é bem assim. Ela não é inesgotável, por isso, vivemos a maior crise hídrica da história do planeta. “Um quarto da população mundial vive níveis de estresse hídrico”, alerta a escritora americana Melanie Mannarino, autora do livro recém-lançado nos Estados Unidos The (almost) zero waste guide (“O guia do desperdício (quase) zero”, em tradução livre para o português), em que dá 100 dicas para reduzir o desperdício de maneira leve.
É verdade que já criamos tecnologia para irrigar desertos ou aproveitar volumes poluídos. Em Portugal, por exemplo, é possível beber água de esgoto reciclada – e foi lançada até uma cerveja para divulgar o feito. Mas ainda são caros. Dessa forma, algumas regiões, sobretudo as mais pobres, não têm o que beber, muito menos irrigar plantações. Grandes cidades também correm o risco da seca, como já aconteceu em São Paulo, em 2015. Daí a importância de controlar tanto o tempo de banho (seu e da sua família) quanto a vontade de comprar uma nova calça jeans para o seu filho, já que a produção de uma peça consome mais de 5 mil litros de água, segundo levantamento do Movimento Ecoera.
Também é fundamental rever pequenas atitudes – e incluir a família nesse processo, inclusive as crianças. Hábitos como desligar lâmpadas e aparelhos elétricos quando não estão sendo usados, escolher ir a pé ou usar bicicleta sempre que possível, preferir as janelas abertas às luzes acesas, e cuidar do próprio lixo, para que o mínimo possível cheguem aos aterros, deve fazer parte da agenda de todos da casa.
Importante: “Você não precisa adotar um estilo de vida tudo ou nada para viver de forma mais sustentável e amigável o meio ambiente”, diz Melanie. Cada atitude ajuda a diminuir o impacto total sobre o planeta. Ao longo desta reportagem, reunimos diversas dicas para levar a sua família a uma vida com mais consciência. Elas são conselhos de influenciadores que tratam do tema, incluindo Melanie Mannarino e Bill Gates, além de orientações de ONGs e órgãos públicos. Inspire-se e, na medida do possível, parta para a ação. Lembre-se que as crianças aprendem pelas nossas atitudes e não apenas pelas palavras. Um passo de cada vez, mas sempre firme!
Saber o quanto você consome normalmente ajuda a identificar gastos fora da média que podem ser indício de vazamentos.
Já pensou ter de procurar o local durante o rompimento de um cano? Quanto mais rápido chegar até ele, menos água será desperdiçada.
Torneira pingando em…
Ritmo lento - 10 litros/dia
Ritmo médio - 20 litros/dia
Ritmo rápido - 32 litros/dia
Filete - até 442 litros/dia
Para a Organização Mundial de Saúde, uma pessoa precisa de 110 litros de água por dia para higiene e consumo. Uma ducha ligada por 15 minutos gasta 135 litros de água. Seu filho ama brincar no chuveiro? Coloque os brinquedos numa bacia com água e feche a torneira.
Quando o sol está muito quente a água de rega evapora rápido e nem sempre atende a necessidade da planta. À noite, ocorre o contrário a água pode ficar parada prejudicando o vegetal.
Uma máquina para 44 peças utiliza cerca de 40 litros por ciclo. Já uma torneira aberta durante 15 minutos consome por volta de 117 litros. Para o aproveitamento máximo, porém, o eletrodoméstico deve estar completamente cheio.
Um equipamento antigo ou defeituoso pode gastar até 30 litros de água a cada vez que for acionado. As versões mais modernas com duas opções de fluxo, consomem 3 ou 6 litros de acordo com a necessidade.
Nos ambientes onde você e sua família circulam durante o dia, como a cozinha, a sala e o tão falado home office, deixe as cortinas abertas ou prefira aquelas mais translúcidas, para aproveitar ao máximo a luz do sol que é de graça e não causa impacto.
Demolir e construir casas e prédios consome toneladas de materiais e também gera grandes volumes de resíduos, como restos de telhas, tijolos, azulejos, canos, fios e por aí vai... Se você precisa se mudar, uma saída mais sustentável é escolher um imóvel usado e fazer nele apenas os reparos necessários para o conforto e a segurança da sua família.
Diante de uma gôndola de supermercado dê sempre prioridade a embalagens reutilizáveis, como as de vidro, principalmente daquelas marcas que se responsabilizam pela coleta.
Uma das saídas para reduzir o impacto é substituir as sacolas por ecobags de pano e material reciclado. Mas isso significa comprar o necessário, já que a produção também causa impacto. Em vez disso, reaproveite sacolas, construa novas com restos de tecido e outros materiais, como papelão.
O mercado da moda é altamente impactante. Além dos químicos e corantes utilizados na produção, há o problema da exploração da mão de obra, sobretudo nas linhas de fast-fashion. A ordem, portanto, é comprar o mínimo possível. Em vez disso, experimente usar peças de segunda mão ou alugadas.
1. Por 15 minutos, mergulhe frutas, legumes e folhas de verduras em solução composta de uma colher de sopa de cloro ou água sanitária para um litro de água.
2. Em seguida, passe os alimentos para uma outra mistura (duas colheres de sopa de vinagre para cada litro de água) por mais 10 minutos. Não precisa enxaguar.
Embora varie de espécie para espécie, o consumo de água para o cultivo dessas verduras é inferior ao do plantio convencional.
A pecuária é uma das atividades que mais emitem gases de efeito estufa, os responsáveis pelo aquecimento global. Não é preciso ser vegetariano para isso (a não ser que seja uma escolha da sua família). Mas que tal tirar a carne do cardápio um ou dois dias por semana?
1 kg carne = rodar mais de 10 km de carro a gasolina.
Se você escolher uma panela muito baixa e larga para cozinhar uma batata, por exemplo, vai precisar de muito mais água para cobri-la do que se utilizar um tipo mais alto e estreito.
Para que a comida chegue à sua mesa, ela percorre diversos processos, entre eles, o transporte, que consome energia e libera gases de efeito estufa na atmosfera. Quanto menor a distância entre a produção e o prato, menor o impacto ambiental.
Mesmo que consiga utilizar só um de papel por refeição, ao longo de um ano, serão 1.095 guardanapos ou 82.125 se você viver até 75 anos.
Desta maneira, você leva para casa a quantidade que vai precisar, evitando desperdícios e ainda dispensa o impacto da produção da embalagem. Melhor ainda se levar seus próprios recipientes.
Cultivar alimentos fora da época exige esforços, como sistema de irrigação e uso de fertilizantes. Além disso, quando a produção vem das regiões muito distantes, o impacto do transporte é mais alto.
Calcula-se que um terço dos alimentos produzidos no mundo seja desperdiçado. Além de perdas no transporte e na produção, jogamos no lixo cascas, talos e outras porções que podem ser aproveitadas em caldos, refogados, geleias e outras receitas.
Coloque só o que você vai comer, mesmo que seja necessário se servir novamente.
Ele não só consome muito e energia como para resfriar o ambiente fechado, joga ar quente para a área externa, e com isso, colabora para o aumento da temperatura ao ar livre.
Elas são mais econômicas (chegam a reduzir o consumo de uma casa em 85%) e têm vida útil maior. Para se ter ideia, uma lâmpada incandescente dura cerca de mil horas e a de LED, 30 mil.
Focos de calor fazem com que a geladeira ou o freezer tenha de consumir mais energia para resfriar os alimentos.
Mesmo quando desligados se estiverem conectados à tomada, os equipamentos elétricos continuam consumindo energia. Isso pode chegar a 10% do consumo total da casa em um mês.
Você não precisa ter o modelo mais moderno, só porque é novo. Use o aparelho até que ele seja capaz de atender às suas necessidades Quando estiver obsoleto de verdade, procure o fabricante para o descarte correto.
Estima-se que cada morador da casa produza, em média, 1kg de lixo por dia. É muito! Mas só cerca de 20% é, de fato, dispensável. O resto é matéria orgânica ou reciclável. Separar cada uma dessas porções é fundamental para diminuir o impacto gerado.
Cerca de 40% do lixo que produzimos pode voltar à natureza como adubo. É o lixo orgânico, sobretudo restos de vegetais e de alimentos. Há sistemas simples de compostagem que podem ser instalados até em apartamentos.
Uma outra forma de diminuir a quantidade do que mandamos para os aterros é reaproveitar embalagens, pedaços de tecido e outros materiais. Um vidro de geleia pode virar recipiente para temperos ou vasinhos.
Se não for possível reutilizar os materiais, é imprescindível garantir que eles cheguem aos postos de reciclagem.
Diminuir o consumo de combustíveis fósseis e controlar as emissões de gases de efeito estufa é um desafio. Sempre que possível, faça trajetos a pé de bike ou de transporte público, inclusive com as crianças (fora da pandemia, claro).
Lembrancinhas de viagem em geral vão parar no lixo ou em uma caixa empoeirada no fundo do armário. Registre os bons momentos em fotos e no coração.
Quanto mais pesado o veículo, mais combustível ele consome. Por isso, reduza ao mínimo o peso da bagagem da família.
O papel térmico usado nas notas fiscais e comprovantes de compra, além de poluentes, contém substâncias tóxicas que podem causar problemas de saúde.
Fraldas de pano podem ser menos práticas do que as descartáveis, mas não geram lixo e isso é valioso. Se não quiser fazer a transição completa, tente pelo menos substituir em uma das trocas. Ao longo de um ano, você terá jogado 365 fraldas a menos no lixo.
Uma opções filmes de PVC para vedar potes e embalar alimentos são os panos que levam cera de abelha na composição. Eles são maleáveis, laváveis, permitem vedar potes, por exemplo - e duram bastante.
Uma das alternativas às esponjas convencionais, feitas de plástico, são as buchas vegetais, um material natural que é compostado facilmente. Elas podem ser usadas no banho, na louça e na limpeza em geral.
Há opções para sabonete, xampu e produtos de limpeza. Versões desses produtos em barra também evitam embalagens plásticas.
Seu filho pode pintar com borra de café ou suco de beterraba. Igredientes naturais são bons substitutos das tintas industrializadas e proporcionam uma experiência diferente.
Brinque com argila natural ou faça a versão caseira, misturando:
4 xícaras (chá) de farinha de trigo
3 colheres (sopa) de óleo de cozinha
1 xícara (chá) e meia de água
1 xícara (chá) de sal
Uma tampa de panela pode ser a direção de um carro. Uma caixa de papelão pode ser um esconderijo. Dê asas à imaginação.
Tem muita gente querendo fazer algo. Você certamente não estará só se decidir resolver algum problema da sua comunidade a favor do meio ambiente. Junte-se aos vizinhos do prédio, do bairro, aos grupos das redes sociais. Discutam, tenham ideias e partam para implementá-las juntos. E sim, escutem e envolvam as crianças, sempre que possível. Lembre-se de que no zero a zero todo mundo perde. Ao dar um passo, organizando a coleta de lixo reciclável, por exemplo, vocês saem da inércia e o planeta e a vida ganham. Que tal começar agora?
Matéria original da Revista Crescer.
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