A infância é a fase de maior descoberta e exploração na vida do ser humano. Movimentar-se e, um pouco mais tarde, praticar esportes são ferramentas preciosas para o desenvolvimento.
Porém, inserir a atividade física na vida das crianças gera dúvidas para as famílias. Será que meu filho é muito novo? Qual a melhor modalidade? Quando colocá-lo em uma escola? – eis algumas das principais questões.
Para Ana Carol Thomé – pedagoga, especialista em educação e coordenadora do Ser Criança é Natural/Instituto Romã –, até os 6 anos, o que a criança precisa fazer é brincar. “Nessa faixa etária, a atividade física deve ser aplicada de maneira lúdica. Brincar no parque, correr dentro de casa, gastar energia andando de bicicleta”, explica.
Por lembrar o ambiente intrauterino, a água exerce grande fascínio e aguça os sentidos dos pequenos. Além do prazer que oferece e da curiosidade que desperta, a natação é o único esporte recomendado a partir dos 6 meses de vida pela Sociedade Brasileira de Pediatria, desde que seja com trabalhos de estímulos sensoriais e de maneira lúdica.
“Há várias vantagens em praticar natação, desde melhorias no desenvolvimento motor até o aperfeiçoamento respiratório”, explica Nilcea Freire, coordenadora da UTI pediátrica da Beneficência Portuguesa.
Benefícios da atividade física
Os especialistas indicam escolas com prática esportiva que envolva competição a partir dos 8 anos, pois, antes disso, as crianças ainda estão desenvolvendo a fase motora, ou seja, a coordenação dos movimentos fundamentais. Alternativas como teatro e dança, que priorizam a expressão corporal, são opções de atividades antes dessa idade.
Entre as inúmeras vantagens da prática de atividade física estão o domínio e o conhecimento do corpo; o desenvolvimento físico, psíquico e social da criança; e a melhora do sistema cardiocirculatório, da flexibilidade e do equilíbrio.
As crianças que se movimentam, brincam e praticam exercícios físicos regularmente tornam-se adultos mais saudáveis: apresentam menos risco de obesidade, diabetes e hipertensão, e ganham mais equilíbrio motor e condicionamento.
Jogos coletivos como o pega-pega e a queimada auxiliam na comunicação verbal e na exploração conjunta. “Crianças que brincam juntas ampliam o repertório de ações umas das outras”, diz a educadora Ana Carol Thomé.
Cuidando das roupas dos esportistas
Depois da atividade física, é normal que as peças de roupa e as toalhas fiquem mais sujas devido ao contato com o suor. Por isso, atenção ao produto na hora da lavagem. Se houver alguma mancha mais difícil, use a versão líquida para deixar as peças de molho antes da lavagem na máquina.
De 6 meses a 4 anos – Período de receber estímulos visuais e sonoros e de engatinhar. Nessa fase, é fundamental brincar livremente, explorar ambientes e fazer novas descobertas. A natação já pode ser introduzida com aulas lúdicas desde os 6 meses.
De 5 a 7 anos – Etapa de brincadeiras, jogos e poucas regras. Nessa faixa etária, a criança já conhece melhor os limites de seu corpo. Brincar de amarelinha ou pega-pega, jogar bola, andar de bicicleta e qualquer outra coisa que despertar sua curiosidade é válida
De 8 a 10 anos – Aos poucos, os pequenos podem começar a conhecer as regras dos esportes e já têm capacidade de coordenar os movimentos. Futebol, judô, capoeira, balé, circo, corda e queimada são algumas opções.
De 11 a 14 anos – Por volta dos 11 anos, as crianças já podem iniciar as demais modalidades voltadas para o desenvolvimento esportivo, como tênis, futebol, vôlei, basquete, handebol, ginástica, judô, entre outras.
A atividade física na infância, ou o movimento do corpo, tem um papel essencial para o desenvolvimento infantil! Esses movimentos expressam emoções, ampliam a postura corporal, auxiliam na linguagem corporal, e desenvolvem a capacidade afetivlectual.
Todas essas habilidades devem ser estimuladas dentro da atividade fisica na infância, e uma vez que esta etapa não seja trabalhada, a criança perde, e infelizmente não recupera na idade adulta.
As mudanças do desenvolvimento motor e até afetiva ou emocional, ocorre no período da educação infantil, e é na infância onde se constroem o desenvolvimento psicológico e as habilidades motoras, e isto inclui atividades/ brincadeiras das crianças na infância.
O brincar no trabalho pedagógico é uma tarefa estratégica, utilizando de atividades para garantir o aprimoramento das habilidades motoras.
E conforme esta criança avança com a idade, essas funções que foram desenvolvidas ao longo do período auxiliam na melhora da capacidade de seus movimentos e habilidades e uma maior capacidade de controlar seus movimentos.
O brincar é onde a fantasia toma conta da realidade, e assim as atividades vão acontecendo naturalmente.
Freire (1997) afirma que a criança é para ser educada e não adestrada, sendo assim, as atividades desenvolvidas pelas crianças devem levá-las a pensar, a terem consciência da ação corporal que estão realizando.
Revista Crescer
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